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domingo, 22 de agosto de 2010

Vasos quebrados

Era uma vez um depósito de vasos quebrados.
Ninguém se importava com eles. Eles mesmos não se importavam por estar quebrados, ao contrário, quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados pelos outros.

Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio dos vasos quebrados, mas, por ser diferente dos demais, de imediato ele foi rejeitado e hostilizado. Justo ele, que tinha uma necessidade miserável de ser aceito.

Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham apenas a boca rachada, mas, não deu certo. Depois, procurou se aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo na barriga, mas, também foi repelido. Tentou uma terceira vez, com os vasos que estavam trincados na base, mas, não adiantou.

Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir um ferimento, um risco, uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte, até um quebrado bacana, mas, naquele lugar, ninguém tinha força bastante para quebrar os outros. Se algum vaso quisesse se quebrar, tinha que fazer isso sozinho.

E foi isso mesmo que ele fez. E conseguiu o que queria, ser aceito no clube dos vasos quebrados.

Ficou feliz, realizado, mas, não por muito tempo, pois, logo começou a se incomodar com uma outra necessidade, a de ser respeitado pelos demais vasos quebrados.

Para isso, teve que ir-se quebrando. E se quebrou em tantos pedaços que voltou ao pó.



E deixou de ser vaso!

Os 15 Minutos Preciosos

Era uma vez, há muitos e muitos anos, uma escola de anjos.
Conta-se que naquele tempo, antes de se tornarem anjos de verdade, os aprendizes de anjos passavam por um estágio. Durante um certo período, eles saíam em duplas para fazer o bem e no final de cada dia, apresentavam ao anjo mestre um relatório das boas ações praticadas.

Aconteceu então, um dia, que dois anjos estagiários, depois de vagarem exaustivamente por todos os cantos, regressavam frustrados por não terem podido praticar nenhum tipo de salvamento sequer. Parece que naquele dia, o mal estava de folga.

Enquanto voltavam tristes, os dois se depararam com dois lavradores que seguiam por uma trilha. Neste momento, um deles, dando um grito de alegria, disse para o outro:

- Tive uma idéia. Que tal darmos o poder a estes dois lavradores por quinze minutos para ver o que eles fariam? O outro respondeu:

- Você ficou maluco? O anjo mestre não vai gostar nada disto!

Mas o primeiro retrucou:

- Que nada, acho que ele até vai gostar! vamos fazer isto e depois contaremos para ele...

E assim o fizeram. Tocaram suas mãos invisíveis na cabeça dos dois e se puseram a observá-los. Poucos passos adiante, eles se separaram e seguiram por caminhos diferentes. Um deles, após alguns passos depois de terem se separado, viu um bando de pássaros voando em direção à sua lavoura, e passando a mão na testa suada, disse:

- Por favor meus passarinhos, não comam toda a minha plantação!

Eu preciso que esta lavoura cresça e produza, pois é daí que tiro o meu sustento.

Naquele momento, ele viu espantado a lavoura crescer e ficar prontinha para ser colhida em questão de segundos. Assustado, ele esfregou os olhos e pensou: devo estar cansado... e acelerou o passo.

Aconteceu que logo adiante ele caiu, ao tropeçar em um pequeno porco que havia fugido do chiqueiro. Mais uma vez, esfregando a testa ele disse: - Você fugiu de novo meu porquinho! Mas, a culpa é minha, eu ainda vou construir um chiqueiro decente para você. Mais uma vez espantado, ele viu o chiqueiro se transformar num local limpo e acolhedor, com água corrente e o porquinho já instalado no seu compartimento. Esfregou novamente os olhos e apressando ainda mais o passo disse mentalmente: "estou muito cansado!"

Neste momento ele chegou em casa e, ao abrir porta, a tranca que estava pendurada caiu sobre sua cabeça. Ele então tirou o chapéu, e esfregando a cabeça disse:

- De novo, e o pior é que eu não aprendo. Também, não tem me sobrado tempo. Mas ainda hei de ter dinheiro para construir uma grande casa e dar um pouco mais de conforto para minha mulher.

Naquele exato momento aconteceu o milagre. Aquela humilde casinha foi se transformando numa verdadeira mansão diante dos seus olhos...

Assustadíssimo, e sem nada entender, convicto de que era tudo decorrente do cansaço, ele se jogou numa enorme poltrona que estava na sua frente e, em segundos, estava dormindo profundamente. Não houve tempo sequer para que ele tivesse algum sonho.

Minutos depois, ele ouviu alguém pedir socorro: - Compadre! Me ajude! Eu estou perdido!

Ainda atordoado, sem entender muito o que estava acontecendo, ele se levantou correndo. Tinha na mente, imagens muito fortes de algo que ele não entendia bem, mas parecia um sonho.

Quando ele chegou à porta, encontrou o amigo em prantos. Ele se lembrava que poucos minutos antes eles se despediram no caminho e estava tudo bem.

Então, perguntando o que havia se passado, ele ouviu a seguinte estória: - Compadre, nós nos despedimos no caminho e eu segui para minha casa.

Acontece que poucos passos adiante, eu vi um bando de pássaros voando em direção à minha lavoura. Este fato me deixou revoltado e eu gritei: "Vocês de novo, atacando a minha lavoura, tomara que seque tudo e vocês morram de fome!" Naquele exato momento, eu vi a lavoura secar e todos os pássaros morrerem diante dos meus olhos! Pensei comigo, devo estar cansado, e apressei o passo. Andei um pouco mais e cai, depois de tropeçar no meu porco que havia fugido do chiqueiro. Fiquei muito bravo e gritei mais uma vez: "Você fugiu de novo? Por que não morre logo e pára de me dar trabalho?" Compadre, não é que o porco morreu ali mesmo, na minha frente! Acreditando estar vendo coisas, andei mais depressa, e ao entrar em casa, me caiu na cabeça a tranca da porta. Naquele momento, como eu já estava mesmo era com raiva, gritei novamente: "Esta casa... Caindo aos pedaços, por que não pega fogo logo e acaba com isto?"... Para minha surpresa, compadre, naquele exato momento a minha casa pegou fogo, e tudo foi tão rápido que eu pude fazer! ... Mas ... Compadre, o que aconteceu com a sua casa?... De onde veio esta mansão?

Depois de tudo observarem, os dois anjos foram, muito assustados, contar para o anjo mestre o que havia se passado. Estavam muito apreensivos quanto ao tipo de reação que o anjo mestre teria... Mas tiveram uma grande surpresa!

O anjo mestre ouviu com muita atenção o relato, parabenizou os dois pela idéia brilhante que haviam tido, e resolveu decretar que a partir daquele momento, todo ser humano teria 15 minutos de poder ao longo da vida. Só que, ninguém jamais saberia quando estes 15 minutos de poder estariam acontecendo.

Será que os próximos 15 minutos serão os seus?

Muito cuidado com tudo o que você diz, como age e aquilo que pensa! Sua mente trabalhará para que tudo aconteça, seja bom ou ruim.

A maneira de dizer as coisas

Certa vez um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adiviho para que interpretasse o seu sonho:
- Que desgraça, senhor! Exclamou o adivinho.

- Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade.

- Mas que insolente - Gritou o sultão, enfurecido. Como te atreves a dizer-me tal coisa? Fora daqui!

Chamou os seus guardas e lhe ordenou que lhe dessem cem açoites.

Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:

- Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.

A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho. E quando este saia do palácio, um dos guardas lhe disse admirado:

- Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque o primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro.

- Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho - que tudo depende da maneira de dizer...

O pastor e o carro

Certa vez um pastor sonhou que estava puxando um carro por um longo caminho e estava levando-o com relativa facilidade. No decorrer do caminho, porém, ele notou que o carro estava ficando cada vez mais pesado e era quase impossível puxá-lo.
Quando ele olhou para trás, viu que todos os membros da igreja estavam dentro do carro, e, o que é pior, estavam reclamando que o pastor estava puxando o carro muito devagar.

Moral: Às vezes, os membros da igreja deixam todos os problemas nas mãos do pastor, e ainda reclamam que as decisões demoram a sair.

A Televisão é o meu pastor

Leia atentamente o Salmo 23, o salmo do bom pastor, e considere esta paráfrase do outro lado do Salmo 23, dentro de um contexto da televisão:
1. O televisor é o meu pastor e tudo me faltará.

· Me faltará tempo – para ler a Bíblia e para orar; para brincar com meus filhos e ler para eles; para conversar com a minha família; para ter comunhão com meus irmãos e amigos.

· Me faltará esperança – porque os noticiários me encherão de medo do futuro.

· Me faltará amor – porque a violência do meu semelhante vai me incentivar a odiá-lo.

· Me faltará fé – porque a minha mente estará alimentada por sentimentos de derrota, e os meus pensamentos estarão alimentados pelas circunstâncias.







2. Ele me induz a deitar-me sobre a poltrona da acomodação.

· E eu fico preso, horas por dia, aos seus ensinamentos amaldiçoados.

· Quando volto do trabalho, prefiro estar com ele a estar com a minha família, a visitar alguém, a ler ou a conversar.

· Acho difícil me concentrar em reuniões da Igreja (são muito demoradas e maçantes), enquanto que diante da TV não vejo o tempo passar.

· Enquanto o mundo “acontece” diante dos meus olhos, meu tempo de servir a Deus se escoa pelos esgotos imundos.







3. Ele me leva a beber águas poluídas e contaminadas.

· Medito o dia inteiro no que vejo na TV – na injustiça, na pornografia, na violência, na corrupção, na crueldade.

· Vivo entorpecido pelo engano do diabo, pelo pecado, pelo mundanismo e pela minha própria carnalidade.

· Quando não tenho tempo de estar com o meu televisor, sinto saudades dele.







4. Minh’alma vive em tormento.

· Não consigo viver por fé no que Deus promete, se o que “vejo” é tão contrário ao que a Palavra de Deus me diz.

· Passo meus dias preocupado – com o futuro, com o dinheiro, com o suprimento.

· Nem durmo bem à noite, nas poucas horas que o televisor me autoriza a dormir!







5. Guia-me pelos caminhos do pecado.

· Ele apaga da minha mente o sentido da palavra santidade.

· A porta larga é o caminho que estou escolhendo seguir porque acho o caminho estreito de Jesus algo ridículo (e intangível).







6. Ainda que eu visite a Igreja ou leia a Bíblia de vez em quando, mesmo assim, vivo cheio de medo.

· Tenho medo de perder a saúde, o emprego, o dinheiro, a família.

· Tenho medo de ser diminuído, desconsiderado, humilhado, criticado.

· Tenho medo do dia de amanhã.

· Tenho medo da vida; tenho medo da morte.







7. Porque não consigo desligar o meu televisor...

· Todo primeiro dia do ano, prometo, a mim mesmo, que vou começar uma vida nova – com mais compromisso e responsabilidade pelo encargo de Deus.

· Meu televisor não me permite cumprir as minhas promessas.







8. ...o seu domínio me atormenta.

· Se agendo um compromisso, quando “converso” com meu televisor, ele me convence a esquecê-lo, em favor de uma de suas programações convincentes.

· Invento qualquer desculpa para não perder nenhum capítulo dos seus seriados “picantes”.

· Novelas me atraem, filmes me atraem, programas de humor me atraem, noticiários me atraem, programas de auditório me atraem.

· E essa atração me domina completamente.

· Estou praticando a mentira!







9. Quando me defronto com os meus inimigos, sinto-me impotente – e fujo deles correndo!

· Não prego o Evangelho para ninguém, porque sinto vergonha de falar de algo tão “fora da realidade” como a Palavra de Deus.

· Não sou capaz de orar por um enfermo. Afinal, se ele não for curado – como ficará a minha reputação? Mesmo porque, também não acredito que possa sê-lo!

· Se vejo alguém com problemas, eu me calo. Afinal, não consigo vencer nem as minhas próprias lutas...; o que poderia falar a outros?







10. A unção de Deus me falta.

· Se vou orar, não tenho assunto com Deus.

· Tenho facilidade para reclamar e não encontro motivos para louvar a Deus.

· Se passo por dificuldades, vejo milhões de gigantes, e me escondo de Deus.

· Eu poderia chorar diante de Deus, mas me faltam lágrimas.

· Não posso ajudar a ninguém, visto que também preciso sempre de ajuda.

· Eu moro em um deserto e estou completamente seco.







11. Imoralidade, violência e vaidade certamente me seguirão todos os dias da minha vida...

· Não sei o que posso fazer para mudar o curso da minha vida.

· Desligar o meu televisor não posso – não conseguiria viver sem diversão e entretenimento.

· Sinto que o meu futuro será como o presente: cheio de desânimo, incredulidade, resistências espirituais, maldições não quebradas e derrotas.

· Minha “mesa” estará farta de comida podre – recheada de fezes!







12. ...e perderei o Reino do Senhor, padecendo horrores na tribulação longe da Casa do Senhor.

· Não tenho motivação para fazer nada que corte a entrada do mundo, do pecado e dos conselhos de Satanás em minha casa.

· Meu futuro está garantido longo do Reino. Mas isso não importa..., afinal, estou salvo. Não acho que o galardão seja tão importante assim...

· Devo confessar essa palavra, crendo que sucederá: - O Reino virá, mas eu não farei parte dele, porque Deus disse que ele é para os crentes vencedores e eu sou um derrotado!







Oração de combate:

“Senhor! Abre os olhos espirituais dos teus filhos, para que fechem a torneira da enxurrada do mundo em sua mente – ligada diretamente à fonte do propósito de Satanás: matar, roubar e destruir a comunhão, a adoração, a posição e a manifestação daqueles que têm sido chamados segundo o teu propósito!”